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Museu do Côa e o  Parque Arqueológico do Vale do Côa - www.arte-coa.pt

O Vale do Côa foi fronteira entre Portugal e Castela até ao Tratado de Alcañices em 1297. Mas a sua maior importância está, atualmente, nas riquezas de valor histórico que contém.

Diversos painéis com gravuras rupestres, nas margens do Côa e ao longo de 17 kms., aí estão, há mais de 20.000 anos, à espera de visitantes.

E a singularidade das gravuras de Foz Côa não está apenas na categoria dos xistos gravados, mas também no facto de constituirem, da forma como se apresentam, integradas numa paisagem ímpar, o maior museu do mundo ao ar livre.

Todo aquele conjunto, que é considerado Património Cultural da Humanidade, pode ser visitado com marcação prévia a solicitar no Parque Arqueológico do Vale do Côa (inclusive pelo telefone ). Não deixe de as visitar.

 

Douro Vinhateiro 

As margens do rio Douro, onde Foz Côa se insere, constituem um autêntico espectáculo a quem as visitas, de automóvel, de combóio ou de barco. Nos terrenos xistosos as vinhas encontram-se desenhadas em socalcos que só a paixão dos durienses pode explicar.

Numa luta espantosa com a Natureza, o homem adoçou a severidade das encostas e soube retirar o vinho precioso, considerado o mel dos deuses - chamado depois Vinho do Porto. Essas paisagens humanizadas dizem muito do heroísmo destas gentes, que se regista ao longo de toda a Região Demarcada do Douro e cuja consagração bem justifica o galardão invejado de Património Cultural da Humanidade.

 

Património 

Castelos, igrejas, miradouros, castros, sítios arqueológicos sem conta, ruas típicas, construções ímpares, basta olhar para qualquer lado, e aí os temos. Em Foz Côa, em Numão, em Freixo de Numão, em Almendra, Castelo Melhor, Cedovim, Muxagata, Chãs, cada quilómetro percorrido é um achado.

E que assim não fosse, se mais alto falar uma visita às Aldeias Históricas, de Foz Côa se pode partir para um circuito inolvidável às mais próximas, como Marialva ou Castelo Rodrigo.